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As comissárias de Dilma

Nove sargentos da Aeronáutica compõem a primeira equipe feminina de comissárias de bordo dos aviões presidenciais.

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Após três meses de treinamento, nove belas sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB) assumem o papel de comissárias de bordo da presidente Dilma Rousseff. É o primeiro grupo feminino a atuar ao lado de um chefe de Estado. A estreia de uma mulher no comando do País impulsionou transformações também no atendimento das viagens presidenciais.

Afinal, os aviões que carregam uma autoridade mais parecem um lar: têm sala com TV de plasma, área de trabalho com mesinha, quarto com cama de casal e banheiro com chuveiro! É o Lineage, o jato mais novo e caro da Embraer. Ele foi adaptado para 19 passageiros - originalmente, caberiam até 122 - e vale mais de US$ 50 milhões.

A reportagem teve acesso aos "aposentos" da presidente no Lineage. Emprestado pela Embraer, o jato substitui os dois modelos para viagens regionais, ambos Emb-190, que estão em manutenção. O Airbus presidencial, o Aerolula, faz voos internacionais.

"Os comissários homens que serviam o ex-presidente apontavam para um certo desconforto da primeira-dama por não ser atendida por mulher", conta o coronel Henry Munhoz, porta-voz da Aeronáutica. "Com a posse de Dilma, a FAB aproveitou para mudar esse quadro, pois a viagem de uma presidenta seria rotina."

As 37 candidatas foram avaliadas em vários quesitos (da postura à ficha de graduação, pois todas têm formação militar e técnica). Após entrevistas, nove foram selecionadas. Apesar de bonitas, todas garantem que a aparência não foi determinante para o recrutamento. "Pensei que ficaria de fora por ter só 1,55 metro de altura", diz Jaqueline, de 29 anos. "Me senti honrada em ser escolhida."

Todas estão deslumbradas com essa oportunidade. "É um momento histórico do qual fazemos parte", diz Izabelle, de 24 anos. Já Elizângela, de 26, não esconde a emoção: "Na primeira viagem, fiquei tensa por se tratar da presidenta."

O treinamento da equipe incluiu cursos para conhecimento das especificidades das aeronaves, segurança, serviço de bordo, etiqueta e até meteorologia. A pedido da FAB e por motivos de segurança, seus sobrenomes foram omitidos.

Com pesquisas e sugestões, também as próprias comissárias ajudaram a criar o uniforme de bordo - composto, entre outras peças, por escarpin com aplique de lacinho e vestido preto "sequinho", com gola oriental e botões transversais. Um luxo.

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Foto: Estevam Scuoteguazza/AAN

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO / NOTIMP








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