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Marinha: Tecnologia no centro






Assim como o processo de compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a escolha das fragatas e patrulhas para a Marinha vai priorizar as diretrizes apontadas pela Estratégia Nacional de Defesa, de dezembro de 2008. Nela, um dos pontos principais é o desenvolvimento da indústria militar Brasileira, tanto no campo aeronáutico como no naval, o que faz da transferência de tecnologia o grande centro das discussões. E, assim como na concorrência FX-2, uma das propostas para o reequipamento da Marinha traz o projeto não finalizado de um navio que poderá ser produzido em parceria com o Brasil. Outra semelhança está nos valores das ofertas: também para as fragatas e patrulhas, a França apresentou a proposta mais cara.

Para o especialista Alexandre Galante, editor do site Poder Naval, por apresentarem propostas equivalentes em termos de tecnologia, o que deve ser levado em conta pelo Brasil entre as três propostas oferecidas – por França, Itália e Reino Unido – é o custo-benefício. "A questão é quem oferece o pacote mais atraente em termos financeiros e de transferência de tecnologia. É bem diferente se o Brasil comprar um navio que já está pronto ou uma proposta da fragata Tipo 26 (britânica), que o país pode aprender a terminar de projetar. Isso é um diferencial", observa. Dentre as propostas, apenas a BAE Systems oferece a fragata ainda no papel – o navio pode levar até cinco anos para ficar pronto.

De qualquer forma, o governo terá de correr contra o tempo. "O Brasil já está atrasado 20 anos ou mais nessa troca de navios, porque todas as nossas frotas principais são da década de 1970. Apesar de terem recebido uma modernização de meia-vida, os navios estão cansados, são equipamentos que não aguentam mais", alerta Galante. Segundo o especialista, as embarcações Brasileiras podem operar, no máximo, por mais 15 anos. "E, para começar a substituí-los daqui a 15 anos, já passou a hora de comprá-los e começar a construi-los."

Fonte: ESTADO DE MINAS, via NOTIMP




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