ABAG lança campanha “Aviação Geral: vetor de desenvolvimento e inclusão social” durante a Labace 2010







Durante a Labace 2010, de  12 a 14 de agosto, em São Paulo, a ABAG (Associação Brasileira de  Aviação Geral), organizadora do evento, lançará a campanha “Aviação  Geral: vetor de desenvolvimento e inclusão social”, com o objetivo de  discutir com a sociedade a relevância da aviação executiva para o  desenvolvimento das mais de 3.500 cidades que possuem aeródromos, mas  não são servidas pela aviação comercial atualmente. No Brasil, as  companhias aéreas comerciais atendem com serviço aéreo regular apenas  130 dos 5.564 municípios existentes.
“A idéia da campanha é  mostrar o quanto a aviação executiva é precursora, levando o  empreendedorismo e, consequentemente, geração de emprego e renda por  todo o país, chegando onde a aviação comercial ainda não está presente”,  diz Francisco Lyra, presidente da ABAG. Para ele, é preciso que todos  percebam, inclusive os governos e autoridades do setor, que o avião  executivo é ferramenta de produtividade porque tornou-se uma maneira de  “comprar tempo”.
Enquanto nos últimos 30 anos a aviação  comercial reduziu o número de cidades atendidas de cerca de 300 para  130, a aviação executiva hoje consegue chegar a 75% dos municípios de  todo o Brasil, porque estas cidades possuem aeródromos. “Temos uma  situação muito diferente dos Estados Unidos, por exemplo, onde a aviação  comercial serve 10% dos cerca de 6 mil municípios”. Explica Lyra.
Por  tudo isso, o Brasil é hoje o segundo maior mercado do mundo para a  aviação executiva. Com o potencial de crescimento do Brasil hoje, as  cidades querem atrair os investidores dispostos a investir com solidez,  não o capital especulativo. “Querem quem vai construir uma fábrica,  gerar empregos, e esta pessoa precisar ir até o município, como fazer se  não existem voos regulares?”, questiona o presidente da ABAG.
A  decisão de comprar ou não uma aeronave, na visão de Lyra, está calcada  em aspectos econômicos, não passa pela questão do esnobismo ou do  conforto somente. “As empresas estudam o custo homem/hora, a privacidade  estratégica,  a produtividade, que pode incluir reuniões a bordo, a  segurança e até a qualidade de vida dos executivos na hora de adquirir  uma aeronave”, diz Lyra.
Segundo o presidente da ABAG, precisamos  mostrar que há um discurso equivocado no mercado em que a única  variável considerada é o volume de passageiros. “Aspectos como cobertura  territorial, soberania e inclusão social estão sendo desprestigiados  nesta visão maniqueista que aviação executiva vem sendo percebida pelos  gestores das politicas públicas”, sentencia.
Fonte: LABACE
 











