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Jobim quer discutir aeroporto com Goldman








Mas Ministro diz que não recebeu ainda solicitação do governador paulista para a concessão do terceiro aeroporto em SP

Tânia Monteiro

O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que não recebeu ainda o ofício do governador de São Paulo, Alberto Goldman, apresentando solicitação para a concessão de um novo aeroporto na Região Metropolitana de São Paulo, mas avisou que está disposto a conversar sobre o assunto. "Se haverá necessidade de um novo aeroporto (na cidade), haverá", declarou o Ministro, ao lembrar que o setor aéreo está crescendo à média anual de 10% e "evidentemente a área de São Paulo vai se congestionando".

Segundo o Ministro, a demanda por um novo aeroporto não é para "este exato momento", mas "é um problema que teremos de prever e resolver para o futuro". Depois de lembrar que essa é uma obra demorada e depende ainda de decisões jurídicas, como a elaboração de um novo marco regulatório do setor, Jobim disse achar difícil que um novo aeroporto fique pronto para a Copa de 2014. Ele observou ainda que, mesmo com uma ampliação substancial do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, que está previsto no cronograma da Infraero, é preciso buscar uma alternativa para Guarulhos.

"O Aeroporto de Guarulhos não tem condições de crescimento", informou Jobim, ao explicar que a construção do terceiro terminal de passageiros, que está em fase de licitação, não será suficiente para atender à demanda de São Paulo.

Goldman já avisou que possui um estudo completo para a construção de um outro aeroporto em São Paulo e avaliou a alternativa como a única forma de solucionar o caos do setor aéreo brasileiro.

Terceiro aeroporto. Questionado se o projeto de construir e operar o terceiro aeroporto para voos comerciais de São Paulo, encomendado pelas construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, era considerado viável pelo governo federal, levando em consideração que a primeira empresa tem entre suas subsidiárias a A-port, que opera cinco aeroportos no exterior, Jobim afirmou que "isso é uma questão que vamos ter de examinar a partir da modelagem".

Depois de lembrar que é da competência do governo federal fazer a concessão de aeroportos, e de assegurar que ainda não conversou nem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem com o governador de São Paulo sobre o assunto, Jobim explicou que "é preciso que exista um marco jurídico legal para esse tipo de concessão para exploração pela iniciativa privada".

Jobim confirmou que o modelo usado para a construção pela iniciativa privada do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, pode servir de base não só para a construção pela iniciativa privada de um aeroporto em São Paulo, como de uma forma geral.

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO, via NOTIMP

Foto: GRU, Andomenda




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