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França confiante em caças






Governo francês acredita que o Brasil deve confirmar em breve a escolha pelo caça Rafale para substituir frota

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O Brasil deve confirmar em breve sua escolha pelo caça francês Rafale para substituir parte de sua frota de aviões de combate, afirmou ontem uma fonte diplomática do francesa sob condição de anonimato, logo depois de um encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega Nicolas Sarkozy.

Os dois presidentes, que estão em Madri participando da cúpula União Europeia (UE) e América Latina, conversaram sobre o plano de compra do Brasil de 36 caças, indicou a fonte.

"O que se destaca dessa conversa é que a preferência (pelo Rafale) expressada pelo Brasil em setembro do ano passado deve ser confirmada em breve", declarou a fonte.

No ano passado, o Brasil abriu licitação para a compra de 36 aviões de combate num acordo que pode superar os US$ 4 bilhões. A negociação pode, eventualmente, subir para 100 caças. Estão na disputa o caça Rafale, da Dassault, o sueco Gripen NG, da Saab, e o F-18 fabricado pela empresa norte-americana Boeing.

O ministro brasileira da Defesa, Nelson Jobim já afirmou que a Força Aérea Brasileira (FAB) optou pelo Rafale após análise técnica das aeronaves, mas depois voltou atrás.

Lula ainda conversou com Sarkozy sobre o acordo nuclear fechado com o Irã. Há 15 dias, o Ministério das Relações Exteriores da França ironizou as negociações conduzidas pelo brasileiro, dando a entender que ele poderia ser enganado pelos iranianos. Ontem, porém, o líder francês elogiou o seu empenho.

Cúpula

Ainda durante a cúpula, na manhã de ontem, Lula se reuniu com o primeiro-ministro grego, George Papandreou, com quem conversou por 40 minutos sobre a crise financeira que atinge especialmente a Grécia.

Antes do encontro, Lula mencionou, na abertura da cúpula que o Brasil adotou medidas de estímulo ao consumo para evitar a contaminação do país pela crise financeira mundial. A solução apresentada pelo presidente foi elogiada por autoridades presentes, inclusive o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Antonio Moreno.

O presidente brasileiro pediu também que os países da América Latina e da UE "deem exemplo" na gestão da migração com soluções justas e solidárias.

"Como sociedades de imigrantes e emigrantes, muitos países que estão aqui precisam dar exemplo, encontrar soluções que atendam aos requisitos de justiça e solidariedade", afirmou Lula em discurso ao receber o prêmio Nova Economia Fórum em reconhecimento ao desenvolvimento econômico e à coesão social.

A migração foi abordada pelos chefes de Estado na cúpula: a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou que os países da América Latina veem com "muita preocupação o tratamento dado aos imigrantes no mundo desenvolvido", e pedem que "evitem condutas e sanções de leis".

O chefe de governo espanhol e presidente rotativo da UE, José Luis Rodríguez Zapatero, respondeu que "leva em conta" o impacto da crise nos imigrantes latino-americanos na Europa e disse que se "responsabiliza".

A Espanha conta com 12% de população estrangeira e um quarto dela é latino-americana. O desemprego no país atinge atualmente 20%, e chega aos 30% na população imigrante.

Saiba mais

Peso máximo de decolagem
24,5 toneladas

Motores
2X Snecma M88-2

Velocidade máxima
2.380 Km/h

Carga bélica
9,5 toneladas

Custo da hora-voo
US$ 14 mil

Radar
AESA Thales

Aviões substituídos
40 AMX; 55 F-5 e 12 Mirage 2000

Fonte: DIÁRIO DO NORDESTE, via NOTIMP




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