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Fim de tarde caótico nos aeroportos da cidade






Os aeroportos da cidade também foram muito prejudicados com o forte temporal que atingiu o Rio no final da tarde de segunda-feira. Por volta das 18h, o Aeroporto Santos Dumont registrava 68 atrasos, o que representava mais de 50% dos voos programado até então. As atividades foram completamente suspensas às 18h10, momento em que o aeroporto não apresentava condições para pousos ou decolagens. Os saguões ficaram cheios, e o terminal só foi reaberto às 18h41, quando precisou operar com o auxílio de instrumentos.

– Estão dizendo que a causa do atraso é o mau tempo, mas sei que a pista do Aeroporto Santos Dumont é deficitária, e só perde para a de Congonhas, em São Paulo – criticou o aposentado Marcos Santos, 69, que tinha passagem comprada para Brasília às 18h20, mas, por volta das 19h, permanecia no saguão do aeroporto, esperando informações sobre o novo horário de partida do seu voo.

Enquanto isso, o empresário Luís Henrique Nascimento, 38, ainda trabalhava em um dos bancos do Aeroporto Santos Dumont. A sua passagem estava programada para 12h30, quando ainda sequer chovia na cidade. Ele também seguiria para Brasília, onde tinha uma reunião marcada para terça-feira.

– Inicialmente, minha escala seria em São Paulo, mas fui informado de que havia mudado para Belo Horizonte – contou, enquanto manuseava um computador portátil. – Aproveitei o dia para produzir daqui mesmo. Lamento que até para obter informações sobre passagens que a gente compra seja tão complicado aqui no terminal.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim não chegou a fechar para pousos e decolagens, mas operou com o auxílio de instrumentos desde o início do temporal. Alguns pousos que seriam feitos no Santos Dumont chegaram a ser desviados para o aeroporto da Ilha do Governador, onde também foram registrados atrasos no final da tarde.

Para o presidente do Sindicato das Empresas Aéreas, Ronaldo Jenkins, fenômenos climáticos prejudicam o funcionamento de aeroportos em todo o mundo, o que prova que os problemas das chuvas são pontuais.

– Recentemente, aconteceu a mesma coisa nos Estados Unidos e na Europa, quando a neve impediu a circulação de aviões – lembrou. – É ruim para o usuário e para as companhias aéreas, já que cada avião parado representa prejuízo. Sobre o Santos Dumont, ele sempre fecha em dias de chuva por problemas geográficos da cidade, uma vez que é perigoso quando o Pão de Açúcar fica encoberto. Não há relação com a pista.

Fonte: JORNAL DO BRASIL, via NOTIMP




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