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O que o 'Estado forte' vai fazer pelos aeroportos?






Rui Nogueira e Tânia Monteiro

O projeto de lei que o governo enviou ao Congresso facilita a atração e incorporação de novos investidores no setor aéreo. Isso interessa às companhias que já existem, e o mundo eleitoral espera ser lembrado no momento apropriado.

O pior é que, igualmente por interesse eleitoral, o governo está sem vontade política para tratar dos aeroportos. Até a abertura de capital da Infraero virou um capítulo esquecido nos escaninhos da Casa Civil.

A história recente do negócio aéreo - dos aviões à infraestrutura aeroportuária, passando pelo setor da segurança, com os seus controladores de voo - mostra que o governo pode repetir o erro cometido no início da gestão atual. De 2003 até ao estouro do apagão aéreo, em 2006 e 2007, o governo cuidou de embonecar os aeroportos, ampliar saguões e licitar butiques e botecos, enquanto as pistas e os pátios, os radares, a comunicação e a segurança dos passageiros e dos aviões iam ficando a ver navios.

Porque a economia está crescendo e a demanda por transporte vai atrás, porque vem aí a Copa do Mundo de 2014 e, logo em seguida, a Olimpíada de 2016, o País precisa de mais, maiores e melhores empresas. Mas é certo que esse mesmo País do crescimento econômico, da Copa e da Olimpíada continua sem saber com que aeroportos vai operar a demanda imposta pelos novos aviões e os novos passageiros.

Em matéria de infraestrutura, o Planalto lembra que em ano eleitoral o melhor mesmo é falar em "Estado mais forte".

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO, via NOTIMP



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