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Brasil gastará mais que a África do Sul





Ainda não se sabe o investimento total que o Brasil fará para a Copa 2014. Por enquanto, o orçamento está em R$ 17,52 bilhões, valor que não leva em conta os R$ 5,52 bilhões previstos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) até 2014. Se as duas cifras forem somadas, o resultado fica maior do que o triplo investido na África do Sul. O problema é que, para o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), muitos dos investimentos previstos para os 16 aeroportos, que ainda não foram anunciados em um “pacote” oficial da Copa, estarão em andamento em pleno mundial.

O estudo “A infraestrutura aeroportuária no Brasil – Análises e Perspectivas” foi tocado por técnicos do Snea em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). O levantamento foi entregue pelo diretor-presidente ao Ministro do Turismo, Luiz Barretto, no início deste mês. Segundo a pesquisa, de 268 páginas, R$ 3,647 bilhões em obras serão iniciadas em 2012 ou 2013, com a previsão de entrega em 2014.

O diretor-presidente do Snea, José Márcio Mollo, afirma que as obras com o maior risco de não ficarem prontas até a realização do Mundial são as ampliações de Congonhas e Campinas, em São Paulo, a de Brasília, a de Confins (em Belo Horizonte) e de Porto Alegre. Recife e Galeão (RJ), de acordo com ele, estão fora desse risco, embora a entidade aponte a necessidade de melhorias pontuais no principal aeroporto pernambucano.

Mollo explica que a intenção do Sindicato, ao divulgar os números e prazos dos projetos de ampliação dos aeroportos, não é apenas para demonstrar a previsível queda na qualidade dos serviços em terra – com o crescimento da demanda sem ser acompanhada por infraestrutura adequada deixando pouco espaço para check in e, consequentemente, filas enormes, por exemplo. Ele pondera que os aeroportos terão capacidade de atendimento, mas o que está em jogo é a qualidade do serviço.

“O principal é que a sociedade e a imprensa tenham consciência de que as companhias aéreas não são culpadas pela falta de investimentos em infraestrutura nos aeroportos”, destaca.

Fonte:
JORNAL DO COMMERCIO, via NOTIMP








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