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FAB recebe avião de patrulha modernizado



Roberto Godoy .

O Comando da Aeronáutica recebe na Espanha, ao longo desta semana, o primeiro avião de patrulha marítima P-3AM modernizado. O grupo de técnicos e pilotos da Força aérea Brasileira (FAB) trabalha na Airbus Military, integrante do grupo EADS, contratada para revitalizar 9 aeronaves de um lote de 12. A empresa europeia fornece o novo sistema eletrônico, digital.

O valor do programa é estimado em US$ 500 milhões, cerca de R$ 1,3 bilhão pela cotação média do dólar em abril de 2005, quando o financiamento foi formalizado.

O pacote total envolve 12 aeronaves. Nove serão operacionais e as outras três, utilizadas como reservas de peças e componentes. Há uma boa razão para isso. Os P-3 foram fabricados pela americana Lockheed entre os anos de 1964 e 1965. Há uma certa dificuldade em obter material de reposição.

Os aviões vão ficar em Salvador, operados pelo 1.º/7.º Grupo de Aviação - Esquadrão Orungan. Os especialistas em aviação de patrulha da FAB poderão levar a observação oceânica até o limite da África, expandindo consideravelmente a capacidade de busca e resgate.

A Força considera a possibilidade de submeter a um programa de atualização tecnológica a frota de 20 bimotores P-95A/B, o Bandeirulha, versão de vigilância do mar montada sobre o velho Bandeirante, primeiro modelo produzido pela Embraer, em São José dos Campos.

A FAB comprou 22 unidades do tipo em dois lotes. Com 2,7 mil km de raio de ação e radares que, embora eficientes, não apresentam bom desempenho fora das missões de observação, o P-95A/B pode ser habilitado para cumprir tarefas específicas suplementares de inteligência e de coleta de informações.

Sem festa, FAB recebe seu novo avião de vigia

Roberto Godoy

Quase em segredo, sem festa ou solenidade, chegou sábado, na Base aérea de Salvador, o primeiro avião de vigia oceânica P-3AM, da Força aérea Brasileira (FAB), de um lote de nove unidades compradas usadas nos Estados Unidos. As aeronaves foram revitalizadas pela Airbus Military, em Getafe, na Espanha.

As células originais - as fuselagens e os motores - foram produzidas há 46 anos. A FAB pretende mantê-las em atividade até 2025.

O quadrimotor de médio porte vai ser integrado ao 1º/7º Grupo - Esquadrão Orungan. O valor do contrato, cobrindo 12 aviões, é estimado em US$ 500 milhões. Três unidades vão servir como reserva de componentes.

O principal sistema incorporado aos P-3AM é o FITS, um conjunto eletrônico digital de alta velocidade que integra grandes volumes de informações de vários tipos - de inteligência de campo a aplicações táticas. Segundo o fabricante, a CASA, espanhola, os mesmos recursos servem "de maneira notável" nas missões de resgate e salvamento - identificam objetos de 60 centímetros sobre a água.

Os novos aviões lançam mísseis ar-superfície da classe Exocet ou Harpoon, com alcance de 75 a 90 quilômetros. O armamento embarcado inclui torpedos, mísseis ar-ar, minas antinavio e cargas de profundidade.

O P-3AM é a versão militar do turboélice Electra de 70 a 90 passageiros, utilizado na ponte aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo de 1975 a 1992. Pode permanecer em voo por 16 horas, com alcance de até 9 mil quilômetros. O patrulheiro mede 35,5 metros de comprimento por 30,3 metros de envergadura. Leva de 11 a 16 tripulantes e tem 6 consoles digitais de trabalho.

Fonte: / NOTIMP









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