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Novo aeroporto para São José dos Campos






Entidades querem debater o perfil do Aeroporto de S. José.

Criação de um novo terminal com capacidade de atender aumento da demanda de passageiros é considerada prioridade.

Eduardo Carvalho.

A criação de um novo Aeroporto para São José dos Campos, com área mais ampla para receber passageiros e voos, além de acesso pela rodovia dos Tamoios, é o novo foco do Gedesp (Grupo de Estudos de Desenvolvimento Econômico, Social e Político), que envolve entidades de classe da cidade.

As associações que compõem o grupo, responsáveis pela gestão de indústrias, construtoras, comércio e outros nichos econômicos, reivindicam a urgência de um terminal com infraestrutura para o crescimento na demanda de usuários e de companhias aéreas.

A proposta de um novo terminal estaria incluída no plano diretor da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura aeroportuária) para o município, que também previa a construção de uma segunda pista para pousos e decolagens, mas sem data para concretização.

No ano passado, a Aeronáutica iniciou estudos de viabilidade sobre a proposta, conforme informou o chefe do Estado-Maior de Defesa, tenente-brigadeiro-do-ar Cleonilson Nicácio Silva, em junho de 2010.

Debate. De acordo com Almir Fernandes, diretor da regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e diretor do Gedesp, é preciso um debate para saber qual o aeroporto ideal para São José.

“Se um dia acontecer algum tipo de greve na Embraer -- cujo acesso é o mesmo do aeroporto-- as pessoas não vão conseguir chegar a tempo para os voos”, afirmou.

Segundo ele, a ideia é discutir o tema em parceria com a prefeitura, no intuito de somar forças para analisar e chegar ao resultado de qual seria o aeroporto ideal para a cidade.

“Vamos fazer uma articulação. Existem planos de expansão da malha viária da Azul Linhas Aéreas, que pode criar mais pontos de conexões aéreas a partir de São José. O ideal não é nem ter uma segunda pista, já que a atual está sub-utilizada. Mas sim acessos das aeronaves para um possível novo terminal ao lado da rodovia dos Tamoios”.

Atualmente, Azul e Trip operam voos diários de São José para o Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba.

Crescimento. Dados da Infraero mostram que entre 2009 e 2010, o terminal registrou crescimento de 52% na demanda de passageiros. O total por ano saltou de 43.820 pessoas para 84.176 usuários. O número de aeronaves que utilizam a pista também cresceu 9% no período.

Segundo José de Mello Corrêa, secretário de Desenvolvimento Econômico do município, o apoio é bem vindo, mas desde que existam propostas que demonstrem a viabilidade do projeto.

“São necessárias ideias e soluções financeiras para a construção de um novo aeroporto. A exploração de um terminal tem que dar retorno econômico e ser sustentável.”

Outro lado. O Ministério da Defesa foi procurado para comentar sobre o andamento do estudo de viabilidade por parte da Aeronáutica, porém não respondeu aos questionamentos feitos pelo O VALE.

Espaço será usado para a Copa de 2014
São José dos campos

Em abril do ano passado, a Infraero anunciou que injetará até o ano de 2014 a quantia de R$ 16,2 milhões para obras de reparos e ampliação do terminal de São José.

Segundo a empresa, o investimento seria feito por meio da instalação de um módulo operacional de passageiros para embarque, desembarque e também check-in.

Conhecido como MOP, a instalação terá início em novembro deste ano, com seis meses de execução, e ampliará em cinco vezes a capacidade operacional do aeroporto, que saltará de 100 mil para 600 mil passageiros por ano.

Trata-se de uma estrutura pré-montada que servirá para a instalação de salas climatizadas para embarque e desembarque de passageiros.

A intenção da Infraero é transformar o Aeroporto de São José dos Campos em alternativa aos aeroportos da Grande São Paulo durante a realização da Copa do Mundo de 2014 de futebol no Brasil.

Pista. Em dezembro, a empresa que administra os aeroportos do país finalizou obras de recapeamento da pista do aeroporto, que tem 2,6 quilômetros de extensão. Foram seis meses de reforma, ocorridas no período da madrugada, que custaram R$ 6,4 milhões.

Fonte: O Vale / NOTIMP



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