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Cresce faturamento e emprego no polo aeronáutico de SP






Virgínia Silveira.

Estudo estatístico feito pelo Cecompi (Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), sobre a situação econômica das 20 empresas mais importantes do setor aeronáutico, revela que todas elas já recuperaram os níveis de receita registrados no período pré-crise e pelo menos cinco delas estão exportando.

Em 2008, de acordo com o estudo, essas mesmas empresas faturaram cerca de R$ 246 milhões. Em 2010 a receita atingiu R$ 254 milhões. O número de empregados, que em 2008 era de 2080, já subiu para 2240 no ano passado.

"As empresas abriram os olhos para a necessidade de se reestruturar e de se preparar para as novas oportunidades que estão surgindo, tanto no Brasil quanto no mercado externo", explica o gerente executivo do Cecompi, Agliberto Chagas. O apoio de entidades como a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), segundo Chagas, também tem ajudado bastante o processo de internacionalização dessas empresas.

Este ano, de acordo com o executivo do Cecompi, a Apex dobrou o valor dos recursos destinados à cadeia de empresas do setor aeronáutico, com o aporte de R$ 4,8 milhões.

Chagas comenta ainda que o programa de desenvolvimento do novo cargueiro KC-390 pela Embraer e o projeto dos novos helicópteros militares EC-725, que a Helibras e a sua controladora francesa Eurocopter estão fazendo para as Forças Armadas Brasileiras, são exemplos de oportunidades de negócios para essas empresas.

Este ano, a Apex dobrou o valor dos recursos destinados ao setor aeronáutico, com o aporte de R$ 4,8 milhões.

A Akaer, especializada no desenvolvimento de aero-estruturas e gestão de projetos para os setores aeroespacial e defesa, é uma das empresas que já está trabalhando no programa de desenvolvimento do KC-390, inclusive na fase de concepção da aeronave. "Estamos negociando uma parceria com uma empresa internacional para viabilizar a nossa participação no fornecimento de segmentos mais complexos do cargueiro, atuando como integradora brasileira", revela o diretor-executivo da Akaer, César Augusto da Silva.

O diretor comenta que investiu R$ 1 milhão em sistemas internos de gestão e outros R$ 2 milhões em software e ferramentas de desenvolvimento para preparar a empresa para os novos desafios. "As empresas carecem de políticas públicas para apoiar o desenvolvimento de alta tecnologia que envolva risco. No caso do KC-390, não cabe a nós assumir esse risco e financiar um programa que pertence ao próprio governo", diz.

Fonte: VALOR ECONÔMICO / NOTIMP



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