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Aviação: Pressão para mudar gestão









Episódios ocorridos desde o fim de 2006 conhecidos por apagões aéreos e a iminência de grandes eventos esportivos (Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas 2016) vêm favorecendo debates sobre mudanças no modelo de gestão do setor. Em paralelo, crescem ainda pressões para privatizar aeroportos, isoladamente. Especialistas lembram que o setor aeroportuário sofre com a lentidão da Infraero em executar seu próprio orçamento, graças a concorrências nulas, impugnações de editais, recursos judiciais e outros problemas. Criada há 37 anos para administrar os aeroportos da União, a Infraero está presente em todos os estados, contando com 28 mil funcionários, entre concursados e terceirizados. Além dos aeroportos, que respondem por 97% do movimento regular do transporte aéreo, a estatal também opera 34 terminais de logística de carga e outras divisões técnicas.

O começo da reestruturação do setor aéreo deverá ser anunciado nas próximas semanas, quando o diretor do Banco Central (BC) Gustavo do Vale assumir a presidência da Infraero. Também está sendo esperada a edição de Medida Provisória (MP) que vai criar a Secretaria de Aviação Civil (SAC), com status de ministério. A presidente Dilma Rousseff indicou o ex-presidente do Banco do Brasil (BB) Rossano Maranhão para assumir o comando da SAC. Ao novo órgão deverão passar a ser subordinadas a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (anac), atualmente sob o guarda-chuva do Ministério da Defesa. Gaudenzi vai além e propõe que a SAC passasse a ser vinculada ao Ministério dos Transportes. Ele reconhece, contudo, a peculiar proximidade de Infraero e Aeronáutica em razão do compartilhamento de áreas e pistas, sobretudo nos principais aeroportos onde existem bases aéreas. A operação das torres de controle, por exemplo, são divididas entre a estatal e a Defesa.

Alex Fabiano Costa, diretor da Associação Nacional dos Empregados da Infraero (Anei), torce para a transformação da estatal numa "Petrobras dos Aeroportos". Essa seria a chance, acredita, de valorizar os 13 mil funcionários concursados. Enquanto não se define os rumos, ele pede "mais transparência e estabilidade" no comando da empresa. Em uma década foram seis presidentes até o atual, Murilo Marques Barboza.

Fonte: ESTADO DE MINAS / NOTIMP

Foto: Andomenda


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