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Aeroportos: Aeronaves sem uso sairão dos pátios






Todas as 119 aeronaves presas em 24 aeroportos do País por estarem sob custódia da Justiça serão retiradas até dezembro deste ano, desocupando espaços considerados fundamentais para a expansão da aviação comercial brasileira. A maior parte dos aviões, que pertence às massas falidas da Vasp (27 aeronaves) e da Transbrasil (sete), será desmontada e vendida em leilão como sucata. A desmontagem dos maiores modelos, como os Boeing 737, custará cerca de R$ 3 mil cada um, bancados pela Infraero.

A “limpeza” dos aeroportos está sendo promovida pelo programa Espaço Livre da Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cujo objetivo é retirar todos os aviões vinculados às massas falidas até julho próximo e os demais, apreendidos em processos criminais, até o fim do ano. O programa foi lançado na manhã de ontem pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pela corregedora nacional da Justiça, ministra Aliana Calmon.

“Tem muita gente interessada nessas peças. Essa sucata é muito rica”, avaliou a ministra, que não soube, no entanto, estimar quanto poderá ser arrecadado nos leilões em benefício das massas falidas.

O primeiro aeroporto a passar pela “limpeza” será o de Congonhas, em São Paulo, onde estão estacionados nove aviões de grande porte da Vasp. Sete deles são Boeing 737 abandonados e em processo de deterioração. Uma aeronave dessas nova vale cerca de US$ 60 milhões. O processo de desmontagem de um Boeing deve exigir o trabalho de cinco homens por cerca de 50 horas.

A Vasp, cuja falência foi decretada em 2008, ocupava uma área de 170 mil metros quadrados em Congonhas, totalmente abandonada, onde estão aeronaves, carros, veículos de transporte e outros materiais, um “prejuízo incalculável”, segundo o juiz auxiliar no CNJ, Marlos Melek. “São 170 mil metros quadrados sem uso, com piso pronto etc... Esse prejuízo é incalculável, falando só de Congonhas. Se a Infraero licita esse espaço, além do movimento de aviões, teria um terminal de passageiros, restaurante, ponto de venda de loja, banco”, avaliou.

Fonte: JORNAL DO COMMERCIO / NOTIMP



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