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Supercomputador do Inpe será o ''cérebro'' do centro para desastres






Marta Salomon, Lisandra Paraguassu,
Tânia Monteiro e Jamil Chade.

O primeiro desafio do sistema de prevenção lançado ontem pelo governo é combinar a captação de informações meteorológicas mais precisas e rápidas com o levantamento preciso das áreas de risco do País. Documento entregue à presidente Dilma Rousseff sugere a participação das Forças Armadas na tarefa. Outro desafio é desenvolver o sistema de alerta à população, que precisará contar com as defesas civis das cidades - segundo o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, apenas 426 dos 5.565 municípios brasileiros têm o órgão estruturado.

Presente à reunião com Dilma no Planalto, o novo secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre, explicou que, "nas melhores condições", os alertas à população acontecerão seis horas antes dos deslizamentos e aumento do nível dos rios. "As previsões começam a se delinear três dias antes, mas a precisão é de horas, prazo suficiente para salvar vidas."

Ele defendeu a remoção de moradores de margens de rios e favelas não urbanizadas em áreas de "declive suicida". O governo trabalha com a estimativa de que haja 5 milhões de brasileiros em áreas de risco - número não confirmado pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres contratado pelo Ministério da Integração para diagnosticar as áreas de risco.

Um Centro Nacional para Desastres Naturais será criado para gerenciar as informações de cientistas e levá-las aos municípios, por meio de centros regionais. O cérebro do sistema será o supercomputador Tupã, já instalado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos.

O projeto do sistema de alerta e prevenção ainda não tem orçamento autorizado. O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, vai debater com a colega Miriam Belchior (Planejamento) a liberação de dinheiro para compra de equipamentos, como radares e pluviômetros. São previstos gastos de R$ 480 milhões.

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO / NOTIMP




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