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O Brasil precisa criar uma força para gerir tragédias






Este ano, a hecatombe se deu na Região Serrana do Rio. Oficialmente, trabalha-se com a hipótese de cerca de 2 mil mortes, mas há quem atribua a membros da Cruz Vermelha, em e-mails que circulam sem assinatura, uma expectativa seis vezes maior. No ano passado, Angra dos Reis foi o epicentro da tragédia. Antes dela, Santa Catarina, São Paulo. E não só a chuva é vilã. Pode ser o estouro de uma barragem, como ocorreu no Piauí há cerca de dois anos.

De todos esses episódios de catástrofe, nasceu apenas uma certeza: o Brasil não tem uma força permanente de gerenciamento e atuação para acidentes – naturais ou não – de grandes proporções. Temos a Força Nacional, que é eminentemente policial, e as três forças armadas (Exército, Marinha e aeronáutica), que, apesar da grande e valorosa ajuda que dão nesses momentos, não têm essa atribuição em suas funções constitucionais.

É necessário que o governo federal crie um contingente multidisciplinar treinado para lidar com grandes tragédias. Uma força especial capaz de ordenar o caos que se instaura, centralizar o comando de todas as ações, prevenir saques, vigiar e direcionar doações, listar mortos, feridos e desaparecidos, detectar e estabelecer prioridades.

Cada vez mais, o clima do planeta se torna imprevisível, e suas manifestações, virulentas. Cabe aos governos de todos os países preparar-se para agir. No caso do Brasil, só temos até o próximo verão. Ou, talvez, um prazo menor ainda.

Fonte: JORNAL DO BRASIL / NOTIMP


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