Novos comandantes no Esquadrão Guardião (2º/6ºGAV) e Jaguar (1º GDA)
Ao som dos motores das aeronaves Mirage 2000, dos R-99 e E-99, aconteceu na Base Aérea de Anápolis as cerimônias militares de passagem de liderança em voo e de passagem de comando do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2°/6°GAV) e do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1°GDA), no último dia 21 de janeiro.
As solenidades foram presididas pelo Tenente-Brigadeiro-do-Ar Antonio Gomes Leite Filho, Comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), e o ato de passagem de comando foi presidido pelo Major-Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, Comandante da Terceira Força Aérea (FAE III), que é o comando operacional da aviação de caça e de reconhecimento da Força Aérea Brasileira.
“Sempre reputei como auge da carreira de um piloto o comando de uma unidade aérea: liderar homens e máquinas para, nos ares, cumprirem sua missão em prol da defesa do Brasil” destacou o Tenente-Coronel-Aviador Paulo Sérgio Dutra Vila Lima, ex-comandante do 2°/6°GAV, que passou o cargo ao Tenente-Coronel-Aviador Antônio Luiz Godoy Soares Mioni Rodriges.
O 1°GDA, que desde 2009, esteve sob o comando do Tenente-Coronel-Aviador João Campos Ferreira Filho, passa agora a ser liderado pelo Tenente-Coronel-Aviador Paulo Eduardo do Amaral Navarro. “Foram dois anos de muitas conquistas e metas alcançadas por todos e, no fim, acredito que este é o grande objetivo de um comandante, conduzir seu pessoal para o cumprimento da missão, apesar das ansiedades, incertezas e controlando os momentos de euforia”, destacou o comandante substituído, Ten Cel Campos.
Sobre as Unidades Aéreas 2°/6° GAV e 1ª GDA.
Criado em 1999, o Núcleo do 2°/6° GAV permaneceu, inicialmente, sediado junto às instalações do Comando-Geral do Ar, em Brasília, e no ano 2000, foi incorporado à BAAN.
O Esquadrão Guardião, como também é conhecido, integra o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), bem como o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), constitui-se num dos mais importantes elos na desafiante tarefa de vigiar e proteger o nosso País, utilizando-se das aeronaves E-99 e R-99.
O 1ª GDA é oriundo do antigo Núcleo da Primeira Ala de Defesa Aérea (NUALADA), criado em 1972, que mais tarde passou a se chamar 1ª Ala de Defesa Aérea (ALADA). Em 1979 recebeu a denominação atual. O Grupo realiza a missão de defesa aérea da região centro-oeste do país com as aeronaves F 2000, Mirage 2000, recebidas no ano de 2006. As equipagens operacionais do 1° GDA, também integradas ao SISDABRA, permanecem ininterruptamente em estado de alerta, prontas para atender a quaisquer missões, não importando o horário em que sejam solicitadas.
