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Israel vai vender aviões teleguiados para o Brasil






A empresa israelense de fabricação de armas Elbit Systems anunciou ontem que venderá à Força aérea Brasileira (FAB) aviões teleguiados de vigilância. Os aviões sem piloto (drones) Hermes 450 serão entregues pela filial brasileira da Elbit Systems Aeroeletrônica Ltd, indicou a empresa em um comunicado. A Elbit não informou, no entanto, o número de aviões teleguiados que serão vendidos nem o montante do contrato. O Ministério da Defesa não se pronunciou sobre o assunto.

“A empresa está orgulhosa de ter sido eleita pela Força aérea Brasileira, o que atesta a qualidade de nossos aviões teleguiados”, declarou o presidente da Elbit, Joseph Ackerman, em um comunicado. Segundo ele, o Hermes, um avião teleguiado de tamanho médio, é utilizado em 20 países. Israel é o primeiro exportador mundial de aviões teleguiados.

O negócio é anunciado em um momento delicado da relação entre os dois países. Em 3 de dezembro, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o Brasil reconhece o Estado palestino delimitado pelas fronteiras de 1967, anteriores à Guerra dos Seis Dias, incluindo, além da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, a disputada cidade sagrada de Jerusalém. A decisão foi formalizada numa carta enviada à Autoridade Palestina (AP) e provocou a irritação de Israel.

Na ocasião, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Andy David, lamentou o fato e demonstrou “decepção” quanto à postura brasileira. Apesar disso, o então chanceler brasileiro, Celso Amorim, havia garantido que o reconhecimento do Estado palestino não afetaria a relação entre os países.

A FAB também negocia a compra de 36 aviões caça. Na última segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender o processo, que já estava em fase final, e abrir uma nova disputa. Ela resolveu também ampliar o leque de concorrentes. Até então, a briga estava entre a francesa Dassault, com os caças Rafale, a americana Boeing, com os F18 Super Hornet, e a sueca Saab, com os Gripen NG. Os russos, que haviam sido desclassificados na disputa anterior, voltarão a concorrer.

Fonte: JORNAL DO COMMERCIO / NOTIMP




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