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Infraero planeja montar mais dez "puxadinhos" para atender passageiros






A Infraero vai ampliar a sua aposta em módulos operacionais provisórios para tentar aplacar a limitações dos aeroportos do país. Segundo Jaime Parreira, diretor de engenharia e meio ambiente da estatal, pelo menos mais dez aeroportos serão apoiados pelos terminais que, no setor, passaram a ser chamados de "puxadinho".

"As pessoas usam esse termo para se referir ao módulo, mas a verdade é que se trata de muita dignidade para lidar com essas situações", diz Parreira. "Não é uma solução definitiva, mas é uma alternativa largamente utilizada em aeroportos pelo mundo, como na Olimpíada de Pequim e na Copa do Mundo da África do Sul", acrescenta.

Os módulos da Infraero já estão em operação na Brasília e Florianópolis e estão em fase de instalação em mais 14 aeroportos do país. As obras vão consumir R$ 96,79 milhões. Quando todos estiverem em operação, a capacidade de atendimento crescerá em mais 14,25 milhões de passageiros por ano - movimento equivalente ao registrado de janeiro e novembro do ano passado no Aeroporto de Congonhas.

A vantagem dos módulos, defende a estatal, é a rapidez com que a estrutura pode ser instalada, além do preço baixo em relação à obra definitiva. Entre oito meses e um ano, a estrutura fica pronta para operar. O custo médio é de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil por metro quadrado. A exemplo de terminais padrão, o módulo tem ar condicionado, lanchonete, banheiro e serviços de informações sobre voos. "Montamos a estrutura conforme a necessidade de cada aeroporto. Em Brasília, a função do módulo é ser sala de embarque, enquanto em Campinas, por exemplo, vamos ampliar a área de check-in", afirma Parreira.

Segundo a Infraero, que administra 67 aeroportos no país, todos aqueles que estão se apoiando em módulos também têm projetos de obra civil em andamento. "Todo mundo sempre fala em Copa do Mundo. É um evento importante, mas não podemos esquecer que se trata de algo circunstancial", diz o diretor da Infraero. "Nós estamos preocupados em resolver os problemas atuais. Houve uma explosão de crescimento nos aeroportos e o setor teve de rever todos os seus estudos", argumenta.

Dos aeroportos que apoiarão a Copa do Mundo de 2014, quatro vão se apoiar nas estruturas provisórias: Brasília, Cuiabá, Cumbica (SP) e Viracopos, em Campinas (SP).

Resolvida a questão dos terminais, o problema que se coloca é a limitação dos pátios. Os 13 aeroportos sob gestão da Infraero que apoiarão as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 vão receber R$ 5,63 bilhões em investimento. Desse total, a Infraero planeja injetar, entre 2011 e 2014, cerca de R$ 5,23 bilhões na ampliação e renovação de infraestrutura. A previsão é de que o restante, cerca de R$ 408 milhões, seja investido pela iniciativa privada no projeto do aeroporto internacional de Natal. A previsão é de que o leilão do primeiro aeroporto a ser construído em regime de concessão à iniciativa privada ocorra entre abril e maio.

Fonte: VALOR ECONÔMICO / NOTIMP




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