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Foco na qualidade das ações da PF






Leandro Daiello assume a corporação com a promessa de retomar as grandes operações de combate ao crime organizado e de dar ênfase a produção de provas consistentes.

Edson Luiz.

O novo diretor geral da Policia Federal. Leandro Daiello Coimbra, afirmou ontem, durante a posse, que a corporação vai retomar as grandes operações, mas valorizando a qualidade das provas, e evitando estardalhaço, Ele evitou fazer promessas, mas ressaltou que as principais ações serão o combate ao crime organizado e a corrupção. Coimbra deverá manter as diretrizes e alguns dos principais auxiliares de seu antecessor, Luiz Fernando Correa, principalmente em postos chave.

“A Policia Federal estará atenta e capacitada para atacar a evasão de divisas, a corrupção, a lavagem de dinheiro e o crime organizado", afirmou Daiello no discurso de posse. Na PF desde 1995, ele se especializou no combate a crimes fazendários, mas tem currículo em outras áreas. Há dez anos, ele substituiu o mesmo Correa no setor de entorpecentes, em Porto Alegre. Os dois voltaram a se encontrar em Brasília, quando o ex-diretor comandava a cúpula da PF, e Daiello coordenou a repressão a crimes previdenciários e, em seguida, a superintendência de São Paulo.

Tanto no discurso quanta na entrevista após a posse, Daiello deu a entender que pouca coisa muda na corporação. “A Policia Federal tem um plano estratégico para até 2022”, lembrou, ressaltando que ele mesmo fez parte da equipe que elaborou o documento que define as diretrizes. As metas foram traçadas por Correa em 2007. Por isso, pelo menos dois dos cinco diretores nomeados por ele devem permanecer na função. Uma alteração e a saída do segundo na hierarquia da corporação, Luiz Pontel de Souza. Ele deixa o posto para, ser adido na Embaixada do Brasil em Portugal.

Fronteiras

Daiello não quis falar sobre seus planos para a proteção das fronteiras, mas adiantou que a PF vai voltar a fazer grandes operações. No período em que Correa ficou no cargo, foram mais de 1.170 ações, mas poucas de grande porte, como ocorria na gestão anterior, do delegado aposentado Paulo Lacerda. O estilo do novo dirigente da PF, pelo menos conceitualmente, e manter a discrição, evitando a "espetacularização" das investigações. "Vamos melhorar a qualidade das provas e diminuir as prisões temporárias", disse Daiello.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que Daiello está preparado para dirigir a PF, e que terá como tarefa maior o combate ao tráfico, principalmente ao do crack. "Se a Policia Federal fracassar nessa tarefa, o ministério fracassa, a presidente Dilma fracassa e os brasileiros também", disse Cardozo. Ele anunciou que a PF vai se integrar as Forças Armadas nas fronteiras. No próximo mês, o ministro viaja a Colômbia para assinar acordos de cooperação voltados ao combate ao "trafico de drogas.

Sem redução da reclusão

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que não há no governo qualquer projeto para reduzir o período de prisão de pequenos traficantes, como disse.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE / NOTIMP




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