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Adiamento leva a risco de armas sucateadas nas Forças Armadas






Ricardo Bonalume Neto.

Forças Armadas bem equipadas e eficazes não são algo que se improvisa. O reequipamento tem de ser constante, pois a tecnologia avança.

O caso é especialmente dramático para marinhas e Forças aéreas, que dependem muito de tecnologia eletrônica e de computação.

O adiamento de programas como a compra de caças e de novas escoltas de superfície está levando a Marinha e a FAB a uma perigosa obsolescência em bloco.

Um navio de guerra, em tese, costuma operar por 30 anos, recebendo modernizações constantes, e, na sua meia-vida, aos 15 anos, é praxe uma reforma de maior porte, substituindo sensores e armamentos obsoletos.

Mas há limites no prolongamento da vida útil de um navio ou de um avião.

A Marinha fez um bom trabalho de modernização nas fragatas da classe. Substituiu mísseis e trocou os canhões manuais por automáticos.

Os navios ficaram "novos", mas foram também incorporados nos anos 70.

Não existe meio-termo quando se trata de ter Forças eficazes. O "desmanche" das Forças iraquianas nas guerra de 1991 e 2003 face a inimigos mais bem equipados e treinados deixou claro que a qualidade é fundamental no combate moderno.

Quando um navio de guerra é atingido, seu comandante tem três prioridades na hora de controlar o dano: flutuar, navegar e combater.

Do jeito que estão os recursos, os militares vão continuar flutuando, mas navegando pouco e com condições nada boas se for preciso combate.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO / NOTIMP




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