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Novo governo buscará reforçar áreas limítrofes






Luciana Nunes Leal e Eugênia Lopes.

Uma das primeiras iniciativas do futuro ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na próxima semana, será uma reunião com o titular da Defesa, Nelson Jobim, para discutir o reforço no policiamento das fronteiras e medidas para dar agilidade a acordos de cooperação com os países vizinhos. A redução da vulnerabilidade dessas áreas é uma das prioridades do combate ao crime organizado, segundo Cardozo.

Reportagem do Estado revelou que um estudo do governo detalhou as deficiências no combate ao contrabando e ao tráfico de drogas nessas localidades. "Se não tivermos integração de polícias e de políticas não conseguiremos combater de forma eficaz o crime organizado. Dificilmente se avança no combate ao crime organizado se não tiver aprofundamento na relação com países de fronteira", afirmou ontem o futuro ministro.

Documentos do governo americano vazados pelo site WikiLeaks apontaram o Brasil como ponto fundamental na rota mundial do tráfico. "A nossa preocupação não é só com a fronteira com a Bolívia, mas com todas as fronteiras", disse Cardozo.

Ele elogiou o atual ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que voltará para a secretaria-executiva da pasta, e prometeu intensificar as ações de vigilância e combate ao crime na faixa de fronteira, que se estende por 15.719 quilômetros de 11 Estados. Cardozo deixou clara a preocupação em criar uma política conjunta de combate ao crime com os países vizinhos. "Já está havendo entendimentos e acordos e a ideia é agilizá-los e aprofundá-los", informou.

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO / NOTIMP




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