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Atrasos nos voos chegam a 25,6% na segunda-feira






Maiores problemas foram em São Paulo.

Em todo o país, 14,6% das decolagens ocorreram além do horário previsto.

Zulmira Furbino.

Dos 1.945 voos domésticos previstos para até as 18h de ontem nos aeroportos brasileiros, em média, 14,6% (cerca de 284) registraram atraso em todo o país, segundo boletim da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A pior situação ocorreu em Macaé, no Rio de Janeiro, onde 40% dos voos atrasaram mais 30 minutos nas decolagens. No aeroporto Antônio Carlos Jobim, na capital carioca, os atrasos atingiram 16,9% dos voos. Em Guarulhos, na Grande São Paulo, 25,6% das partidas ocorreram mais de meia hora depois do horário previsto.

No Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, o atraso médio atingiu 8,7%% dos voos, abaixo da média de 10% considerada aceitável pela Infraero. O Aeroporto Internacional de Brasília, onde 138 voos estavam com atraso superior a 30 minutos e 25 foram cancelados, o índice atrasos era de 18,1% no início da noite. Os aeroportos brasileiros sentiram também os efeitos das fortes nevascas que atingem o hemisfério norte. Entre os 123 voos internacionais programados nos aeroportos brasileiros, 16 atrasaram (13%) e seis foram cancelados (4,9%), até o início da noite.

E a situação pode piorar nos próximos dias com a greve dos funcionários das companhias aéreas que trabalham em solo, prevista para começar a partir das 5h de quinta-feira. De acordo com Walter Aguiar, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroviários para as praças de Minas Gerais e Espírito Santo ainda não há expectativa quanto ao número de trabalhadores que deverão aderir à greve. Só em Minas, as companhias aéreas contam com cerca de 3.000 funcionários.

“O percentual de adesão em cada local não importa muito porque, se um aeroporto como o de Guarulhos (SP) aderir, pode atrapalhar os voos em todo o país”, explica. Os aeroviários reivindicam 13% de reajuste salarial e exigem que as companhias aéreas aumentem o efetivo no período das férias. “No fim do ano, as empresas aumentam o número de voos, mas não o de funcionários”, justifica.

MEDIDAS Em novembro, as seis maiores companhias aéreas brasileiras – TAM/Pantanal, Gol/Varig, Azul, Webjet, Avianca e Trip –, a Infraero – que administra os principais aeroportos do País –, a Polícia Federal, a Receita Federal e o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica, se comprometeram a tomar medidas visando o bom funcionamento do setor e o atendimento aos passageiros durante o período de fim de ano. A fiscalização será reforçada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Entre as providências prometidas pelo segmento estão aeronaves reservas, aumento das equipes de atendimento e equipamentos da Infraero, ocupação de todas as posições de check-in das companhias nos horários de pico, incentivo ao check-in pela internet ou totens nos aeroportos, proibição de overbooking, endosso de passagens entre as empresas e o aumento da fiscalização da ANAC, em especial sobre os direitos dos passageiros.

Fonte: ESTADO DE MINAS / NOTIMP




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